Quando o Sol se põe
em Machu Pichu

LUÍS NOVAIS

Esfera Contemporânea / 6
304 pp

Formato: 16 cm x 23,50 cm
ISBN:
Data de Publicação: Abril de 2008
PVP: 17,90 euros
 

Seguramente, uma das revelações do ano em Portugal.

Um grupo de ocidentais conhece-se nos Andes para fazer um percurso de cinco dias até à lendária cidadela de Machu Pichu.
Em comum: todos parecem ter perdido a capacidade de sonhar.
Mas um deles vai animado por um último sonho, um sonho que parece contagiar o grupo: encontrar a mítica cidade perdida dos Incas. A cidade que existirá no interior duma montanha e onde poderá estar o objecto mais sagrado daquela civilização: o grande disco solar em ouro maciço.
Cinco séculos antes, esse mesmo percurso havia sido feito pelo chasky (mensageiro) Aticoc com uma missão ultra-secreta.
Estarão prestes a descobrir o disco em ouro que Pizarro, o conquistador do Império Inca, em vão procurou? Ou irão confrontar-se com as contradições da sua própria civilização e perceber que o segredo do grande disco é bastante mais profundo e metafórico do que aquilo que imaginavam?
Mais do que uma história de aventuras estamos perante um romance filosófico que nos faz reflectir sobre o nosso percurso civilizacional.

António-Pedro Vasconcelos, Realizador:
“Estamos perante um autor original e uma voz forte no meio da esquizofrenia que é a criação romanesca em Portugal, onde prolifera hoje uma literatura efémera ou de desabafo, próxima da telenovela, que convive com meia dúzia de autores inspirados, mas onde poucos são os que saem do seu pequeno mundo.(…) Escrevendo numa linguagem sincopada, mas extremamente visual, fazendo conviver a acção com a reflexão de cada personagem, Luís Novais aparece como um escritor da geração dos sms: o seu estilo é curto, directo, preciso.(…) Os romances de Luís Novais lembram-nos que, hoje, nós, ocidentais, vivemos despojados do sonho; e que, sem sonho não há impulso para a acção; e, sem acção, não há antídoto para o desespero nem resistência à barbárie.”

Artur Castro Neves, Sociólogo:
“Este romance inscreve-se na tradição narrativa iniciada a seguir à primeira guerra mundial que se defrontou com a necessidade e dificuldade de descrever uma sociedade sem heróis.”

Sobre o Autor:
Um dia perguntaram-lhe quem seria ele na tripulação dum barco. Respondeu que o barco seria um veleiro e que ele seria o vento.
E é com a mesma energia do vento que tem abraçado os projectos por onde tem passado. “Não me orienta a vontade de liderar. Motiva-me sonhar. Sonhar é o vento da concretização. É a força que faz mover o mundo.”
Cidadão do Mundo nascido em Braga no ano de 1966 é o mais velho de uma família de cinco irmãos.
Até ao momento escreveu três obras de ficção: Quando o Sol se põe em Machu Pichu, Amanhã o Futuro e Os Parricidas (as duas últimas a publicar brevemente).
Neste momento está a trabalhar num quarto livro.
Luís Novais vive entre Braga, Lisboa e o resto do mundo. “Vivo algures num ponto indeterminado. Um ponto que fica entre a realidade e o sonho. Sonho que é sonho da própria realidade ou que é realidade sonhada.”