A culpa
foi do tempo!

ANTÓNIO J. DE OLIVEIRA

Esfera Contemporânea / 49
176 pp

Formato: 16cm x 23,50cm
ISBN:
Data de Publicação: Setembro de 2013
PVP: 14,90 euros
 

Virá o tempo em que o relógio será substituído pela memória e em que tudo o que parece fazer falta ao ser humano mais não será do que aquilo que se escolheu viver em dado momento.
A ordem cronológica da vida será feita de acasos prometedores em constante adiamento, até que chega o momento em que essa mesma contagem deixa de fazer qualquer sentido perante o abandono do sentimento.
Será o presente tão diferente do passado ou do futuro?
Será a vida quotidiana uma mera réplica do antes e do depois?

“A culpa foi do tempo! surge como arremesso de sentimentos que se nos colam à pele e nos obrigam a manter os olhos bem abertos. Aqui não há desculpas esfarrapadas nem distracções convenientes. E, goste-se ou não se goste, quando damos por isso a teia amarra-nos à história das vidas que passam ao lado do que deveria ter sido a verdadeira razão de viver. Resta-nos o desconsolo." Nazaré Tojal EXCERTO DO PREFÁCIO

Esta “culpa foi do tempo!” poderá ser uma espécie de alerta montado para convergir na busca do bem comum, em contraponto com a desabrida ganância de alguns. O nosso Portugal é o exemplo mais concreto disso mesmo… tudo avança e tudo regressa sem avançar sequer um passo, tornando-se o tempo coisa dispersa que surge apenas como miragem do que podia ter sido e não foi…



SOBRE O AUTOR:
António J. de Oliveira nasceu no Fundão a 14 de Janeiro de 1973. Teve formação teatral na ‘Casa do Artista - Apoio Arte’. Actualmente frequenta a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (licenciatura em Português).
Terá dito sobre si mesmo: “A escrita levou-me ao teatro e o teatro devolveu-me à escrita, tornando-se estas duas áreas as duas faces de um só rosto.” Será prova disso a vasta actividade que tem desenvolvido em ambos os campos.
Em teatro participou em projectos levados a cabo pelo Teatro Aberto - Novo Grupo, Chapitô, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de S. Carlos, Teatro da Trindade, Teatro da Malaposta, entre outros. Também para teatro escreveu e encenou: Oito para Quatro Vozes (2003); A Queda das Naus (2004); Três Vidas para um Homem Só (2006); Dona Chamôa Voltou! (2012); Comédia Transmontana (2012); Reentrâncias da Memória Portuguesa (2012), entre outras.
No campo literário, participou em diversas antologias e publicou os seguintes títulos: A Cidade das Quimeras (poesia, 2000), Vidas sobre Azul (romance, 2004) e Os Ritmos da Saudade (poesia, 2011).